Serviu como imposição de autoridade nas cozinhas senhoriais, pois o chef empunhava uma longa colher de madeira para fazer cumprir as funções no preparo das refeições, chegando a bater nas costas de cozinheiros indisciplinados ou preguiçosos.
Entre os Séculos XVI e XVIII, foram fabricadas as mais belas colheres, nas versões marfim e pedra preciosa.
Numerosos eventos, públicos ou privados, ficaram imortalizados nos desenhos das colheres. Os ofícios e corporações dos Séculos XVII e XVIII tiveram seus símbolos gravados, além de: cervejeiros, carpinteiros e alfaiates.
Um nascimento, batizado, casamento, falecimento ou trabalho concluído foram pretexto para gravar nas colheres tais feitos.
A prova de que as colheres eram consideradas como um objeto de decoração nos é fornecida pela existência dos porta-colheres feitos em madeira e ornamentadas com pinturas.
As colheres especiais, segundo o uso, surgiram aos poucos, por exemplo: para azeitonas no Século XVII; para sorvete e açúcar no Século XVIII; para molhos e absinto no Século XIX, assim como a colher de ponche e ovos poché recentemente.
colher de pau
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