quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Etiqueta e a sua Origem

Etiqueta - Breve história da Educação e das Boas Maneiras

Deve-se aos gregos Sócrates e Aristóteles, no século III a.C., o conceito de educação, moral e civismo. O cristianismo, desde a sua adoção como religião oficial do Império Romano, no século IV, até o final da Idade Média, deteve o monopólio da educação, caraterizada por idéias de comportamento moral hierarquizado e ritualizado, também pela dogmatização do saber.
O século XII é o tempo da Cavalaria, das Universidades e da Nova Burguesia. Nessa época, surge o conceito de cortesia. No Renascimento, aparece o humanismo libertado da representação religiosa. Em 1530, Erasmo escreve a “Civilidade Pueril” e Baltazar de Castiglione publica, em 1528, o “Manual do Cortesão”, primeiros obras a abordar regras de cortesia.
A época Barroca é marcada pela ritualização da vida em sociedade determinada pelas influências da côrte de Luís XIV. É desse tempo a etiqueta e a politesse.
No século XVIII, Jean Jacques Rousseau publica “Emile”, o primeiro livro que reflete sobre a criança e sua educação.
A Revolução Francesa trouxe o coneito de igualdade social, mais tarde alterada no período napoleônico pelos seus novos elitismos.
No século XIX, tempo da Revolução Industrial e da democratização, assiste-se às mudanças de atitudes em relação aos ideais de comportamento em sociedade. Com as novas divisões políticas na Europa, entra em cena o conceito de protocolo. Proliferam os livros sobre etiqueta e saber estar. Depois das duas guerras mundiais verifica-se a ruptura radical com o século XIX.
Nos tempos modernos, as preocupações ecológicas vêm juntar-se aos princípios éticos, estéticos e higiênicos em vigor, recolocados perante às novas situações do mundo de hoje, contrabalanceando a rigidez dos sistemas de valores passados.
Assim, assistimos nos dias atuais ao novo desenvolvimento de uma entidade social.

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